Um inquérito foi aberto pelo Ministério Público Federal (MPF) para que sejam apuradas denúncias de que ativistas LGBT teriam sido agredidos após que protesto realizado em um evento da igreja Assembléia de Deus, na cidade de Santarém, no Pará, na segunda-feira passada.
Segundo informações no momento do culto realizado pelo pastor que também é deputado federal Marco Feliciano, começaram as agressões. O pastor teria ficado Incomodado com a presença dos militantes no culto, portanto teria pedido a policiais que estavam presentes no local que os retirassem do local e os prendessem.
Seguranças que foram contratados para estar no evento se encaminharam até os manifestantes e, segundo os ativistas, iniciaram as agressões que incluíram além de tapas e socos a utilização de armas taser. Quando os policiais militares chegaram somente também usaram a força contra eles. Três policiais estão presos dentre eles um filmava toda a ação.
O Ministério Público Federal informou por meio de nota oficial que solicitará a identificação dos policiais que tiveram participação na segurança do evento e também escutará a versão dos manifestantes.
A Procuradoria já pediu os laudos dos exames de corpo de delito que foram feitos logo após o incidente, e também fará investigações a respeito do caso.
O deputado Feliciano é conhecido por suas declarações polêmicas feitas à respeito dos homossexuais, o deputado recentemente também inclui seu apoio ao projeto intitulado de “Cura Gay”, onde constava que homossexualismo é uma doença e precisa de tratamento para poder curar as pessoas que se declaram gays. O projeto foi arquivado pelo governo.
A postura e as declarações do pastor incomodam não só os ativistas do grupo LGBT, que lutam por seus direitos, mas também a artistas, a cantora Daniela Mercury que nesse ano oficializou sua união com uma outra mulher, declarou em uma entrevista a uma emissora de televisão que o Deputado precisava de mais amor em seu coração e que todas as maneiras de amar tem de ser respeitadas.
Fonte @noticias.com
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