sexta-feira, 13 de abril de 2012

Mensagem do dia

Um beijo

Foste o beijo melhor da minha vida, 
ou talvez o pior...Glória e tormento, 
contigo à luz subi do firmamento, 
contigo fui pela infernal descida! 

Morreste, e o meu desejo não te olvida: 
queimas-me o sangue, enches-me o pensamento, 
e do teu gosto amargo me alimento, 
e rolo-te na boca malferida. 

Beijo extremo, meu prêmio e meu castigo, 
batismo e extrema-unção, naquele instante 
por que, feliz, eu não morri contigo? 

Sinto-me o ardor, e o crepitar te escuto, 
beijo divino! e anseio delirante, 
na perpétua saudade de um minuto...

Olavo Bilac

Personalidades prestigiaram o lançamento da campanha pelo casamento civil igualitário

Somos tratados como cidadãos de 2ª categoria, diz Jean Wyllys em campanha por casamento livre. 

Por Felipe Martins, do UOL, no Rio de Janeiro 
A cantora e compositora Zélia Duncan foi uma das primeiras a chegar ao local do lançamento da campanha (Foto: Ricardo Leal/UOL)A cantora e compositora Zélia Duncan foi uma das primeiras a chegar ao local do lançamento da campanha (Foto: Ricardo Leal/UOL)
Personalidades do mundo artístico e da política prestigiaram o lançamento da campanha pelo “Casamento Civil Igualitário” na quinta-feira (12) à noite na casa noturna Galeria Café, em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro. Com o slogan “Os mesmos direitos com os mesmos nomes”, foi idealizada pelo deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ). Usando principalmente a ferramenta da internet, a campanha pretende mobilizar a sociedade para a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que estende a casais do mesmo sexo o direito ao casamento.

“São cerca de 70 direitos que são negados aos homossexuais. Somos tratados como cidadãos de segunda categoria. A maioria desses direitos negados são relacionados à família. O casamento civil é uma grande pauta positiva que acaba enfrentando a homofobia. Se a gente for reconhecido como família, o direito à adoção será reconhecido automaticamente”, afirmou o deputado.

Durante o evento, foram apresentados os vídeos oficiais, que contam com vários artistas, dentre eles as atrizes Arlete Sales e Mariana Ximenes, o cantor e compositor Ivan Lins, a cantora Wanessa Camargo, o rapper MV Bill e o cantor Ney Matogrosso. Segundo Jean Wyllys, posteriormente internautas serão convidados a postar vídeos a favor da causa.

Vídeo:


“A ideia é mobilizar o país inteiro em torno do casamento igualitário. Ir contra um discurso que foi produzido durante anos que confundia casamento civil com casamento religioso, um meio de negar esse direito aos homossexuais. Dessa forma, esperamos que a sociedade civil abrace a nossa luta”, declarou.

No discurso, o deputado lamentou a morte do casal homossexual encontrado com sinais de tortura em Alagoas no dia de ontem (12). Para Jean, atos como este são “frutos da violência homofóbica, expressão letal da forma como homossexuais são vilipendiados no Brasil” e devem ser combatidos com a garantia da igualdade de direitos independentemente da orientação sexual.

O coordenador da CEDS (Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual) da prefeitura do Rio, estilista Carlos Tufvesson, defende a aprovação do casamento civil como um avanço à união civil aprovada pelo Supremo Tribunal Federal no ano passado. Tufvesson teve a conversão para casamento civil da união estável com o arquiteto André Piva negada pela Justiça.

“O casamento civil é o único dispositivo legal que assegura a um casal brasileiro a plenitude dos direitos de duas pessoas possuem. A união estável não dá a integralidade de direitos”, informou.

Ao todo, 103 deputados assinaram a proposta da PEC do Casamento Igualitário, no entanto, são necessárias 171 assinaturas para que a proposta seja levada à apresentação no Congresso.

“Existe uma bancada conservadora fundamentalista que tenta impedir os avanços. A nossa batalha é para construir um Estado laico pelo direito ao afeto e à vida”, concluiu.

“Nós temos que reafirmar que o Estado é laico. Em nome de Deus muita gente já foi assassinada na história da humanidade. Nós queremos a liberdade porque ela nos faz humanos, disse a co-autora da PEC, Erika Kokai (PT-DF).


Artistas prestigiaram lançamento

A cantora e compositora Zélia Duncan foi uma das primeiras a chegar ao local do lançamento. Ela gravou depoimento a favor do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo que pode ser visto  aqui.

“Qualquer argumento contra o amor é um argumento vazio. O mundo precisa de amor em qualquer circunstância. É muito louco pensar que alguém pode ser contra duas pessoas se amarem”, declarou.

A cantora e percussionista Lan Lan ressaltou que a aprovação do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo garante ao casal maior estabilidade na construção de uma relação sob o mesmo teto.

“É garantir os mesmos direitos. Os mesmos benefícios. O direito ao plano de saúde da pessoa que trabalha. As famílias mudaram e a lei tem de acompanhar essas mudanças”, disse.

A cantora maranhense Rita Ribeiro defende a aprovação da PEC do Casamento Igualitário como forma de assegurar aos casais a constituição de uma família sob aspecto legal.

“É preciso respeitar o direito das pessoas. A garantia constitucional dá segurança aos casais homossexuais terem seus direitos garantidos, respeitados e a ser uma família como outra qualquer que existe na sociedade brasileira”, afirmou.

O apresentador e empresário Bruno Chateaubriand foi o mestre de cerimônias do evento ao lado do companheiro André Ramos. Juntos há 14 anos, o casal tem a expectativa da aprovação da lei para poder legalizar a união.

“A luta é muito difícil. Juízes não estão respeitando a hierarquia do Judiciário. O Supremo Tribunal Federal não está sendo respeitado. É uma tristeza porque se esbarra em juiz que diz que é religioso e não aceita a união. Eu e o André não conseguimos legalizar da maneira como a gente gostaria”, disse Bruno Chateaubriand.

Caetano Veloso, Chico Buarque, Marisa Monte, Cauã Raymond, Sônia Braga e Bebel Gilberto são alguns dos artistas que assinaram declaração pública de apoio à PEC. Gravaram também apoio, em vídeo ainda a ser divulgado, as cantoras Ana Carolina e Fafá de Belém e o ator Wagner Moura.



Fonte gay1

Matheus Mazzafera diz que sofreu preconceito: 'O padre fazia bullying comigo'

Em entrevista à mais recente edição de QUEM, o apresentador disse que estava dando 'a cara à tapa'. 
(FOTO: LEO LEMOS/REVISTA QUEM)(FOTO: LEO LEMOS/REVISTA QUEM)
Aos 30 anos, o stylist e apresentador Matheus Mazzafera decidiu assumir publicamente sua orientação sexual. “É muito forte falar ‘eu sou gay’, mas eu sou! A vontade de falar veio após o episódio com a Luana Piovani. Fiquei muito chateado de uma pessoa pública como ela fazer um bullying gratuito. O preconceito tem que acabar, não só contra o gay, mas também contra o gordo, contra o negro”, disse Matheus, em entrevista a QUEM. Em seu amplo apartamento, nos Jardins, em São Paulo, onde mora sozinho, Matheus contou como a discussão polêmica com Luana, no Twitter, em 15 de março, o chateou. Na ocasião, a atriz ironizou: “E o lançamento da G Magazine do it gay Matheus ‘Malhafera’? Quanta gente importante foi, pasmei! Cadê as famosas amigas dele, gente?”, disse Luana, ao lembrar que o stylist é amigo de modelos como Alessandra Ambrosio e Ana Beatriz Barros. “Estavam todas ocupadas com teu chá de bebê! ;-) VACA”, respondeu Matheus no microblog.
Filho de empresários do ramo de transportes, Matheus nasceu em Pouso Alegre, no interior de Minas Gerais, de onde diz guardar lembranças de discriminação. “A minha infância inteira sofri certas formas de bullying”, lembrou. “O padre do colégio me chamava de delicado, e meus pais, muito católicos, me mandaram estudar fora do país quando era adolescente. Não os culpo. Isso me deu outras oportunidades: fiz faculdade de moda, conheci muita gente importante e me tornei stylist”, disse, sobre o trabalho que desempenhou até agora.

Há dois anos na televisão, Matheus diz que quer se dedicar somente ao quadro Na Moita, no programa Superpop, comandado por Luciana Gimenez, na Rede TV!. “Até como pessoa pública, estou aqui para dizer que não é errado ser assim e que, mesmo depois de tudo que passei, sou gay, sou feliz e estou vivo.”


Fonte @gay1

Brasil é um dos dez melhores destinos para turistas LGBTs

Segundo a Organização Mundial do Turismo o público LGBT é cobiçado, porque viaja muito e gasta, em média, 30% a mais que outros turistas. 
Os americanos Jeff e Edward sempre procuram liberdade quando escolhem um destino para suas viagens. “Nós queremos andar de mãos dadas, caminhar na praia, entrar na água juntos. Queremos ser bem recebidos”, explica Jeff. “Esta é a minha quarta vez no Brasil, porque a cultura é vibrante, o povo caloroso amigável, o que me deixa feliz”, diz Edward.

Doze por cento dos turistas que visitam o país são lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, um mercado que cresce 20% ao ano. Talmir Duarte, dono de uma pousada em Florianópolis, soube aproveitar. “Quinze anos atrás, essa foi a primeira pousada GLS Friendly de Florianópolis, uma pousada simpatizante. Muita coisa mudou de lá prá cá. E os negócios vão de tal modo que quem não abraçar esse segmento vai perder negócios”, comenta Duarte.

Eles são o público dos sonhos para quem vive do turismo. Casais do mesmo sexo possuem renda dupla e não têm filhos. Isso significa mais tempo para viajar. Fazem isso de três a quatro por ano e gastam, em média, 30% a mais do que os outros turistas.

Não foi à toa que Florianópolis se esforçou para ser a primeira cidade da América Latina a sediar o encontro anual da Associação Internacional de Turismo LGBT, a principal entidade, que movimenta 300 bilhões de reais por ano em viagens mundo afora. “Somos 200 profissionais do turismo reunidos aqui aprendendo sobre os atrativos da cidade. Somos nós que vamos divulgar Floripa e trazer os viajantes para cá”, diz Ylan Chrem, da Associação Internacional de Turismo LGBT.

O público espera um bom atendimento, muito conforto na hospedagem, belas praias, ótima comida e agitadas baladas eletrônicas, coisas que não faltam em Florianópolis.
Fonte @gay1

Juventude da ABGLT é recebida pela Secretária Salete Camba

Juventude da ABGLT é recebida pela Secretária Salete Camba (Foto: Divulgação/ABGLT)Juventude da ABGLT é recebida pela Secretária Salete Camba (Foto: Divulgação/ABGLT)
O Coletivo de Juventude da ABGLT foi recebido na quarta-feira, 11 de abril, pela Secretária Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Salete Camba. A reunião contou com a presença do Secretário Executivo do Conselho Nacional LGBT, Igo Martini.

Na ocasião foi discutida a realização da Conferência Nacional de Crianças e Adolescentes e a pauta do enfrentamento da homofobia nesse processo.

Fonte @gay1
O coletivo também se reuniu com o Coordenador Geral LGBT, Gustavo Bernardes para discutir uma iniciativa do coletivo para divulgação do Disque 100, direcionado aos jovens LGBT.

Participaram da reunião Daniele Brígida (PA), Vinícius Alves (BA), Alberto Schimitz (PR), Alessandro Melchior e Phamela Godoy (SP), Victor de Wolf (RJ) e Dediane Souza (CE). 

Em pleno Dia do Beijo, ainda não são todos os casais que podem demonstrar em público a expressão de afeto.

Um beijo é um dos maiores gestos de carinho, e até ganhou o dia 13 de abril como data mundial para ser celebrado. Porém, comemorar não é para todos. Os casais gays ainda sentem receio de expressá-lo publicamente.
Um exemplo é o funcionário público Matheus Escremin, de 21 anos. Para ele, o que incomoda são os olhares.
Para nós, é difícil até andar de mão dada ou até mesmo dar um selinho, conta.Algo que é uma demonstração de carinho, parece se tornar, aos olhos dos outros na rua, uma agressão, completa.
Outro motivo para evitar carícias, diz Matheus, é o preconceito. Tem gente que vê esse tipo de coisa e já quer brigar, ameaçar. Eu evito mesmo, para o meu próprio bem.
Porém, ele mesmo diz não apoiar a conhecida “pegação”, independentemente de opção sexual. Tem lugar para isso. Eu e meu grupo de amigos evitamos esse tipo coisa, afirma.
A psicóloga e coordenadora técnica do Gada Rio Preto, Thelma Abrahão, de 45 anos, concorda. Não acho legal casais adolescentes, até de sexos diferentes, se pegando e beijando na boca no meio da rua, diz ela. Beijar na boca é um ato íntimo, mais do que o sexo em si, argumenta.
Para ela, o beijo é a maior demonstração de carinho que existe, mas não existe o hábito de ver pessoas do mesmo sexo se beijando. Em outras culturas existe o beijo entre homens. É uma expressão de afeto, diz.
A psicóloga diz que é preciso discutir mais sobre regras de civilidade para o beijo gay ser aceito. Ela também diz que o problema não está na diferença de sexo, mas na regra social.
Este é o momento mais do que certo para discutirmos o que é e o que não é permitido em público. E, o que for permitido, terá de ser para todas as pessoas, disse.
Fonte @mundomais

Já pesquisaste por “Santorum” no Google hoje?

Não confundir com RodrigoSantoro. Trata-se do termo “santorum” e foi a estratégia que o activista Dan Savage, autor da campanha It Gets Better - que pretende conferir auto-estima aos jovens LGBT – encontrou para associar o apelido do ex-senador Rick Santorum a uma nova definição.
O caso remonta a 2003 quando o antigo senador do estado norte-americano da Pensilvânia proferiu um discurso homofóbico associando os actos homossexuais a uma série de termos: “Se o Supremo Tribunal permitir actos sexuais [homossexuais] dentro de portas, então teremos direito à sodomia, à poligamia, ao incesto e ao adultério. Passaremos a ter direito a tudo”. O discurso inflamou a ira dos activistas dos direitos LGBT e em contra-resposta, e devido à falta de um pedido de desculpas por parte de Santorum, Savage decidiu lançar um concurso para dar uma nova definição ao apelido do senador. A escolha recaiu em "mistura de lubrificante com matéria fecal que por vezes é resultado da prática de sexo anal”. Para tal criou o site spreadingsantorum.com para que a nova definição lhe passasse a ser associada nas pesquisas da Internet: "Não há outra forma melhor do que salvar para memória futura o escândalo de Santorum do que associar o seu nome a um acto sexual que provoque a queda dos dentes brancos daquela cabeça oca”
O facto é que devido à adesão massiva a esta acção, raras são pesquisas na net que não devolvem o termo “santorum” associado ao vestígio excrementício.
Há dois anos Savage ofereceu-se para desactivar o site caso o senador doasse cinco milhões de dólares para a ONG Freedom to Marry, que impulsiona o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Em 2011, o senador solicitou ao Google que retirasse as entradas associadas à definição entretanto criada ao seu nome. O maior motor de busca do mundo recusou por apenas ter esse procedimento em circunstâncias excepcionais, como em situações ilegais ou que fossem contra os termos de utilização.
Mas porque razão se fala agora de Rick Santorum? Até ontem o ex-senador era um dos candidatos do Partido Republicano na corrida para ser o eleito e defrontar o candidato Barack Obama nas próximas eleições presidenciais marcadas para 6 de Novembro nos EUA. Por razões familiares relacionadas com o estado de saúde de uma das filhas abdicou da candidatura. Santorum, o candidato, ocupava o segundo lugar no ranking dos republicanos, liderado por Mitt Romney, o agora mais que provável opositor de Obama. Santorum, o vestígio, continua a pairar na Internet.
Fonte @dezanove

“Intimidatória” e de “interesses ideológicos minoritários”, assim é vista campanha contra o bullying por jornal da Igreja

Um artigo de opinião assinado pelo Padre Gonçalo Portocarrero de Almada publicado em Março último n’“A Voz da Verdade”, o semanário do Patriarcado de Lisboa, versa sobre a primeira campanha contra o bullying homofóbico lançada em 2010 pela associação de jovens LGBT rede ex aequo.

A crítica começa pela falta de tradução da expressão estrangeira “bullying” que “podia e devia ter sido traduzida” nos cartazes “profusamente difundido[s] nas escolas oficiais” e onde se pode ler «Ela é lésbica e estamos bem com isso».
Segundo Portocarrero de Almada “as entidades que promovem esta campanha publicitária perseguem um claro propósito: incentivar, entre os adolescentes, a homossexualidade, sob a aparência de uma normalidade que, […] a ciência não confirma”. Para o autor do texto os adolescentes exibidos nos dois cartazes mostram-se sorridentes e bem-dispostos, com a maior naturalidade, mas não em vão porque deste jeito, se insinua que "a lésbica ou o «gay» do trio não se diferenciam dos seus colegas. Mas, se são como os outros, porquê chamar a atenção para a diferença? E, se não são iguais, porquê aparentar que o são? Uma coisa é um louvável projecto de inclusão de todas as minorias étnicas, religiosas, culturais, etc. Mas outra, muito diferente, é a apologia de certos comportamentos” refere o Padre Portocarrero de Almada.

A campanha da rede ex aequo é também alvo de crítica porque, segundo o autor do artigo, lança um apelo de “tom intimidatório” através da frase: «o bullying homofóbico não é aceitável na nossa escola» deixando à mercê aqueles que pensam de forma diferente. O alegado “esbanjamento dos dinheiros do Estado” em “interesses ideológicos claramente minoritários” e a “rejeição liminar dos princípios éticos naturais” rematam o artigo afirmando que este tipo de campanha «não é aceitável na nossa escola».

O Padre Gonçalo Portocarrero de Almada exerce funções de capelão em Lisboa e no Estoril e é vice-presidente da direcção da Confederação Nacional de Associações de Família (CNAF). É ainda um dos colaboradores de opinião regulares do semanário“ Voz da Verdade” que comemorou em Janeiro 80 anos de existência. A escritora Aura Miguel, o político Guilherme d’Oliveira Martins e a presidente da Federação Portuguesa pela Vida Isilda Pegado são outros colaboradores do mesmo jornal. Em Abril de 2010, numa entrevista ao Expresso, Portocarrero de Almada foi questionado se alguma vez tinha denunciado algum caso de padres pedófilos às autoridades eclesiásticas. Na altura respondeu: “Denunciar é um termo que não faz parte do meu dicionário e, como padre, a minha missão não é acusar o culpado, mas perdoar o arrependido”. E um ano antes, aquando da discussão do casamento entre pessoas do mesmo sexo, defendeu que “propor esse tipo de casamentos não é querer a quadratura do círculo, é pior: é exigir que, por um capricho ideológico, se passe a chamar quadrado ao círculo e círculo ao quadrado. É mentir, porque é outorgar a condição de cônjuge a pessoas que o não são na realidade, mas que, por um exorbitante privilégio político, teriam obtido esse estatuto legal, em detrimento dos que optaram pelo verdadeiro matrimónio.“

O último relatório da associação rede ex aequo alertava para os casos de bullying homofóbico em espaço escolar. Também no final do ano passado, Philippe Kridelka, director da Agência para a Educação e Cultura (UNESCO), revelou que 70 por cento dos alunos homossexuais é vítima de bullying e que apresenta maiores taxas de abandono escolar.
Fonte @dezanove

Preconceito: Gabriela e João querem mudar o mundo com um vídeo

Em dois dias o vídeo “Think twice before you hate...” (Pensa duas vezes antes de odiar), alcançou já quase quatro mil visualizações no YouTube.

Mas os autores dizem que ainda não é suficiente para mudar o mundo. João Tomás Correia e Gabriela Ribeiro são dois amigos adolescentes e decidiram fazer um vídeo que mostrasse ao mundo a sua revolta em relação à homofobia, lesbofobia e bifobia.
Depois de partilharem a sua experiência pessoal, ambos deixam uma mensagem de esperança para gays, lésbicas e bissexuais. Ao longo de quase cinco minutos de vídeo apresentado em inglês e português pode ler-se: “Eles não nos respeitam, mas não nos conhecem” ou “Nós magoámo-nos, choramos, ficamos com medo. Como tu”. “Todos os dias esperamos [… ] que as pessoas mudem”.
Um dia depois do vídeo ter sido publicado João Correia soube que foi gozado por ter assumido a sua bissexualidade no vídeo. Em resposta João refere que se riu. É esse um dos conselhos que ambos os protagonistas dão no vídeo contra o preconceito.


Fonte @dezanove

"Bully", o filme que mostra que está na altura de tomar uma posição (com vídeo)

“Está na altura de tomar uma posição.” “Bully” (2011) de Lee Hirsch promove-se desta forma, um documentário sobre bullying entre adolescentes nas escolas da comunidade escolar de Sioux City, Iowa.

O bullying passou a constar do nosso vocabulário. Fala-se muito em bullying, mas o que é este fenómeno? É algo novo, ou é algo que sempre existiu? Bullying, palavra que já consta do dicionário português, é definida como o conjunto de comportamentos agressivos, intencionais e repetidos, adoptados por alguém contra pessoas física ou psicologicamente mais vulneráveis, sobretudo em contexto escolar. Esta discriminação extrema pode ter origem na raça, noutra nacionalidade, religião, sexo, deficiência, ser e/ou parecer homossexual. Quantos de nós não foram vítimas de bullying na escola? Por sermos magros, por sermos gordos, por sermos altos, por sermos feios ou bonitos aos olhos dos outros?
É todo este fenómeno que o documentário "Bully" expõe de forma crua e cruel. O filme que estreia nos Estados Unidos esta sexta-feira, 13 de Abril, depois de ter estreado apenas nalguns cinemas seleccionados a 30 de Março, tem causado alguma sensação, não só pela temática que aborda, como também pela forma como a aborda. A última polémica deveu-se à classificação etária do filme, a Motion Picture Association of America (MPAA), organismo que classifica os filmes nos EUA, restringiu o acesso a menores de 17 anos, o que o impedia de ser visto pelos adolescentes para os quais foi pensado. Depois de uma petição que reuniu milhares de assinaturas a MPAA mudou a classificação da película para maiores de 13 anos.
Lee Hirsch acompanhou durante um ano escolar cinco crianças e as respectivas famílias, mostrando os casos mais trágicos, incluindo as histórias de duas famílias que perderam os seus filhos, que se suicidaram, e a história de uma mãe que aguarda o destino da sua filha de 14 anos, que foi presa por ter levado uma arma para o autocarro escolar. Com acesso raro à comunidade escolar do distrito de Sioux City, o filme dá ao espectador uma visão muito íntima, talvez demasiado íntima, dos autocarros escolares, salas de aula, refeitórios e até de gabinetes de directores escolares por onde passou, oferecendo um olhar muitas vezes cruel do mundo das crianças e adolescentes, com pais, professores e administradores que lutam para encontrar respostas para o fenómeno do bullying.
Embora as histórias examinem as terríveis consequências do bullying, dão também testemunhos de coragem e força das suas vítimas, as quais procuram inspirar mudanças reais no modo como lidamos com este fenómeno como pais, professores, crianças e na sociedade como um todo. Através do poder dessas histórias, "Bully" tem como objectivo ser um catalisador para a mudança e para virar a maré de uma epidemia de violência que atingiu todas as comunidades nos Estados Unidos e não só.

Fonte @dezanove

Crónica de José António Saraiva dá origem a t-shirt e ajuda a identificar cão gay

"Senhor arquitecto, estou de preto, tenho um torcicolo e ando de elevador. Serei gay?" A empresa Cão Azul começou a comercializar uma t-shirt com esta frase, como resposta às reacções que acrónica de José António Saraiva está a gerar. A t-shirt, que pode ser adquiridaonline em várias cores, custa 11,95 euros.

Desde que o texto do director do semanário Sol foi divulgado têm surgido várias respostas bem-disposta. Bruno Nogueira dedicou esta semana uma crónica do Tubo de Ensaio da TSF ao caso. Para se ter uma ideia, no site da rádio, a crónica da responsabilidade do humorista e de João Quadros já foi ouvida 11 mil vezes através da internet, quando o crónica do dia anterior não foi além das 2.500. No próprio site do Sol, a crónica do director do jornal é o texto com mais visualizações, tendo já passado o patamar das 78 mil.
Na revista digital Vice, David Pinheiro Silva decidiu esmiuçar a questão na crónica: "Coisas Sérias: Chiado, Gays e o Arquitecto Saraiva". "Saraiva resolveu dar uma de David Attenborough, mas em modo homofóbico. Um naturalista da urbe a admirar uma cultura "estranha", a intriga e o fascínio são evidentes nas suas palavras, quase que o consigo ouvir em voz off por cima de uma panorâmica do Chiado", escreve. Num tom humorado, apresenta até um cão gay, de acordo com os padrões do director do Sol.
Outra das respostas que está a circular pelas redes sociais é da responsabilidade de Hugo Alves, em que o autor, a partir do texto original de José António Saraiva substitui, parágrafo a parágrafo, a "questão" homossexual pela do fascismo. "À minha frente, no elevador, está um velhote dos seus 64 ou 65 anos. Pelo modo como olha de forma reprovadora, fala sobre o tio que foi ministro de Salazar e debita preconceitos, percebo que é fascista", assim começa o texto.
O suplemento Inimigo Público, publicado no Público, escreve: "Crónica de arquitecto Saraiva não saiu em Angola para não ofender a comunidade gay de Luanda".  "A crónica homofóbica de Saraiva foi substituída por um anúncio em que o director do jornal está dentro de um elevador a inclinar ligeiramente a cabeça e abraçado a vários executivos gay da Sonangol", escreve o suplemento humorístico do Público. O semanário Sol é detido por um grupo angolano.
Fonte @dezanove

Trumps celebra 31 anos de noite em Lisboa

Surgiu em 1981 e nele marcaram presença figuras desde António Variações a José Castelo-Branco. Hoje é considerado por muito detentor do título  “a melhor discoteca de Lisboa” e de uma programação inovadora que o associa a um dos locais incontornáveis da noite gay, e não só, em Lisboa.

O que nasceu como sendo um “clube mais in para as pessoas ligadas às artes, à moda, ao espectáculo, à decoração, e aos boémios da altura” continua a ser o lugar de escolha de centenas de pessoas todos os fins-de-semana.
Na casa actuam regularmente artistas como Vanessa Silva ou o grupo de bailarinos GLAM e a programação anual é abrilhantada por convidados especiais. No último anoEliad Cohen, o menino bonito de Israel, marcou presença por duas vezes.
A 19 de Abril o tema da noite será “a magia da música”. Do programa faz parte uma performance a de Vanessa Silva e do Henrique Feist, acompanhados ao piano pelo Maestro Nuno Feist, um show dos GLAM e vários DJ’s da casa e convidados. E haverá dress code: um street chique “branco e preto”.

Fonte @dezanove

Ke$ha lançará novo single em julho

Longe dos holofotes desde o fim da sua turnê mundial Get $leazy Tour, a cantoraKe$ha acalmou seus fãs no Twitterafirmando que tem passado a maior parte de seus dias em estúdio gravando o sucessor seu próximo single.

Animals, sinto tanta falta de vocês. Sei que estão ficando ansiosos para novas músicas, mas não se desesperem porque está a caminho. Estou no estúdio dia e noite. Literalmente 24 horas, sete dias por semana só para ter a certeza que será o melhor álbum. Prometo que a espera vai valer a pena” disse.

A música deverá ser lançada até julho.


Fonte @cenaG

Britney Spears vai participar do ‘The X Factor’

Após recusar uma oferta inicial de US$ 10 milhões para ser uma das juradas do reality show “The X Factor”, a cantora BritneySpears aceitou sentar na bancada do programa por US$ 15 milhões.

As duas partes estavam em desacordo em relação ao dinheiro, mas agora eles finalmente chegaram a um acordo em relação ao valor. Tudo o que eles precisam fazer é resolver os detalhes menores”, disse uma fonte ao site “E! Online”.

De acordo com esta mesma fonte, o noivo e também empresário de Britney, Jason Trawick, também faz parte do pacote.

Ao que tudo indica, as gravações devem começar maio. A nova temporada do “The X Factor” está prevista para estrear em setembro, nos Estados Unidos.


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Bruna Surfistinha revela que é bissexual

Raquel Pacheco, a ex-garota de programaBruna Surfistinha, fez declarações quentes ao MTV Sem Vergonha, que será exibido na próxima segunda-feira (16).

Durante o papo, Raquel revelou qual era seu tipo de freguês favorito quando fazia programas.

"Melhor cliente pra mim era aquele que levava a mulher junto. Eu sou bissexual. Daí eu gostava, dava aquela variada, saia da rotina", revelou Raquel, que ainda falou sobre o filme pornô em que atuou, o 3X com Bruna Surfistinha.

"Até a p... é artificial: lubrificante misturado com pasta de dente branca", afirmou a ex-participante do reality show ‘A Fazenda´.


Fonte @cenaG

Quartéis americanos vão comemorar o Dia do Orgulho LGBT

Começa na próxima segunda-feira aSemana do Orgulho Gay nas academias militares dos Estados Unidos. O primeiro evento será um “Baile de Gala Gay”, uma cópia do tradicional baile que a instituição realiza.

Cerca de 60 cadetes homossexuais daAcademia de Guarda Costeira de New London, no Estado norte-americano deConnecticut formaram um Conselho da Diversidade Sexual.

Enquanto isso, outros pequenos grupos das academias de West PointNova York eAcademia das Forças Aéreas de Colorado Springs já anunciaram associações LGBT similares.


Fonte @cenaG

Estudo aponta que se assumir gay traz benefícios para a saúde

Sair do armário para os pais, especialmente com suporte e apoio, pode melhorar significativamente a saúde mental, reduzindo propensões para oabuso de álcool e drogas.

Essa foi a conclusão de pesquisadores daUniversidade de Boston, nos Estados Unidos.

O estudo revela uma diferença significativa nos benefícios de saúde daqueles que receberam apoio familiar contra aqueles que não o tiveram. Homens gays ebissexuais que não receberam apoio dos pais têm uma probabilidade seis a sete vezes maior de sofrer de depressão grave e abuso de álcool.

Nas mulheres lésbicas e bissexuais, as chances de depressão são de cinco vezesmais e as de abuso de drogas são de 11 vezes.


Fonte @cenaG

Carta anônima leva PM a ser indiciado por mortes de homossexuais e prostitutas

Uma carta anônima denunciou o principal acusado das recentes mortes dehomossexuais e prostitutas na cidade dePatos, na Paraíba. A carta foi enviada ao delegado Hugo Lucena e a polícia conseguiu chegar ao principal acusado pelas mortes que chocaram a sociedade.

O cabo da Polícia Militar, José Jorlânio Nunes de Lima, casado, 42 anos, lotado no12º Batalhão de Catolé do Rocha, porém com atuação na cidade de São Bento (PB)e residente em Patos, foi preso na Operação Carcará montada especialmente para prendê-lo depois da polícia ter provas suficientes da sua participação nas mortes.

Conforme o delegado, responsável pelo inquérito policial, José é acusado de várioshomicídios, entre os quais, na maioria, estariam sendo praticados contrahomossexuais e prostitutas.

Na carta enviada à polícia, a testemunha relata que o acusado sempre voltava à cena do crime para averiguar a movimentação. Em um deles, a testemunha contou ele ria do fato.


Fonte @cenaG