domingo, 20 de janeiro de 2013

Lésbicas expulsas de bar após beijo reclamam de atendimento da polícia


Mariana Correia e Caroline Pavão dizem ter levado 4h para fazer registro.
Elas disseram que foram persuadidas a não registrar ocorrência. 

Mariana Correia foi expulsa de restaurante após beijar a namorada (Foto: Priscilla Moraes / CBN)Mariana Correia foi expulsa de restaurante após beijar a namorada (Foto: Priscilla Moraes / CBN)
Depois de serem expulsas do Restaurante Victor, na Lapa, no Centro do Rio, por causa de um beijo, as estudantes Mariana Correia, de 24 anos, e Caroline Pavão, de 21, afirmam ter encontrado dificuldade na hora de registrar a ocorrência policial, conforme informou a Rádio CBN.

As meninas dizem ter levado cerca de quatro horas para concluir o registro na 5ª DP (Mem de Sá), no Centro do Rio, na manhã desta quarta-feira (16).

Segundo o assessor jurídico da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual do Rio (CEDS), Carlos Alexandre, os agentes tentaram convencê-las a não registrar o boletim de ocorrência. Teriam pedido também que procurassem por conta própria o homem que mandou as duas saírem do restaurante.

"Elas sofreram um segundo constrangimento pelo que foi dito, porque passaram quatro horas na delegacia de polícia tentando fazer a ocorrência. Tentaram convencer a não fazer, que não ia dar em nada. E, segundo elas, na delegacia pediram que procurassem um amiguinho que tentasse descobrir quem era o autor do fato, porque se não ficava muito difícil. A Mariana inclusive queria desistir, a Caroline insistiu e fez o registro de ocorrência depois de quatro horas", disse Carlos Alexandre.

De acordo com a CBN, a Polícia Civil não localizou o delegado responsável pelo caso.

As meninas prestaram queixa contra o estabelecimento comercial. Serão colhidos os documentos comprobatórios e reunidas as testemunhas que possam confirmar o descumprimento da Lei municipal 2475/96, que proíbe a discriminação ligada à identidade de gê ou orientação sexual. O estabelecimento será notificado e terá que prestar esclarecimentos.

Entenda o caso
Após pedirem uma cerveja e se beijarem no Restaurante Victor, as estudantes afirmam que foram expulsas do estabelecimento. Um homem de cabelos brancos teria sacudido Mariana pelo ombro e exigido que as duas saíssem do local, pois, segundo ele, aquela era uma atitude proibida. O caso aconteceu sábado (12).

“Depois disso eu peguei minhas coisas, fui até ele para questionar por que ele não gostava, o que não podia fazer ali, mas ele só ficava repetindo ‘não pode isso’, sem dar nenhum argumento consistente. Aí eu comecei a incitar e perguntar ‘É porque eu estava com uma menina? Se eu tivesse com um rapaz você teria me abordado, você teria me sacudido e pedido para eu sair?'”, contou Mariana.

A reportagem da rádio esteve no restaurante Victor, na Rua do Riachuelo, número 32, na companhia de Mariana Correia. O homem que a expulsou no último sábado não foi encontrado. O gerente da , que não quis gravar entrevista, alegou que o homem não trabalha no estabelecimento nem seria cliente do local.

Mariana e Caroline vão registrar o boletim de ocorrência e, então, serão recebidas pelos advogados do Centro de Referência LGBT nesta quarta-feira (16) para formalizar a denúncia na Secretaria de Estado do Governo.

Omissão
O coordenador do Centro de Referência LGBT, Almir França, afirmou que o restaurante é responsável pela omissão. “Com que autonomia, com que autoridade ele pode fazer isso? Com certeza ele é funcionário. Provavelmente não é funcionário registrado, eles usam dessa artimanha. Então o estabelecimento é que é denunciado, porque ocorreu dentro do estabelecimento. E se esse estabelecimento não for cuidadoso com o caso, ele também será notificado", afirmou.

Segundo a estudante Mariana, essa não foi a primeira vez que sofreu preconceito por sua orientação sexual. Ela já foi agredida com o soco no olho por um homem em uma boate, quando estava acompanhada de uma mulher. A polícia foi chamada. O agressor foi condenado a pagar básicas, o que para ela desmotiva a denúncia
No entanto, a orientação do Centro Referência LGBT é de que a vítima registre sim o boletim de ocorrência, deixando  que o crime foi motivado por homofobia.

Fonte @gay1

Justiça do DF absolve acusado de matar lésbica a mando do pai dela

O Tribunal do Júri do Gama absolveu nesta quinta (17) Dione Wagner Santos Silva da acusação de matar Edna Fernandes Liocádio a mando do pai e do irmão da moça, que não aceitavam o fato dela ser lésbica. O Conselho de Sentença não reconheceu como suficientes as provas apresentadas, para comprovar a autoria do homicídio pelo qual Dione respondia.

Durante o julgamento, o próprio Ministério Público pediu a absolvição do réu por falta de provas. Já a defesa sustentou a tese de negativa de autoria e os jurados votaram pela absolvição de Dione. Segundo a acusação, o pai e o irmão da moça teriam prometido um pagamento de R$ 300 a Dione pelo crime. Gonçalves Liocádio e Eudes Fernando Liocádio chegaram a ser denunciados pelo crime, mas morreram e a punição foi extinta. Apenas Dione, de quem se suspeitava ter recebido dinheiro para executar o crime, veio a júri popular.

O crime aconteceu em novembro de 2004, em um bar do Setor Oeste do Gama, quando Dione e outro rapaz dispararam várias vezes contra Edna Fernandes Liocádio, que morreu. Dois homens que estavam no local também ficaram feridos. Testemunhas contaram em depoimento em juízo que ouviram comentários de que o pai da vítima teria sido o mandante do homicídio e que o motivo era a orientação sexual da filha.

Fonte @gay1

Transexual fotografa-se ao longo de três anos para mostrar evolução (com vídeo)


Durante três anos a utilizadora do YouTube que se identifica como “iiGethii” tirou fotografias a de si mesma para mostrar a sua transformação.

“iiGethii” é uma transexual MtF, isto é, a sua transição ocorre de masculino para feminino, e reuniu num vídeo o resultado em aproximadamente mil fotografias.
A primeira foto da jovem australiana foi tirada em Dezembro de 2009 e a última passados mais de 32 meses já perto do final de 2012.
O vídeo já alcançou mais de 3 milhões e meio de visualizações.

Fonte @dezanove