terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Tribunal Europeu de Direitos Humanos aponta o dedo a Portugal no caso da adoção


O governo da Áustria foi condenado pelo Tribunal Europeu de Direitos Humanos por não ter conseguido argumentar que seria no interesse da defesa de valores familiares ou do bem-estar de crianças o impedimento da adoção num casal do mesmo sexo em que apenas a parentela de uma das pessoas estava reconhecida na lei.

O segundo elemento do casal terá assim que poder adotar também a criança em causa. Caso contrário, o país estará a violar a Convenção Europeia dos Direitos Humanos, nomeadamente o artigo 14 (proibição da discriminação) em conjugação com o artigo 8 (direito ao respeito pela vida privada e familiar).
Segundo informa a ILGA, Portugal também é citado na decisão como um dos exemplos em que esta violação acontece, a par de países como a Romênia  a Rússia ou da Ucrânia. "Embora esta decisão do Tribunal diga respeito apenas a casais não casados (porque a Áustria não tem igualdade no acesso ao casamento), a argumentação é obviamente extensível em Portugal a casais casados", considera a ILGA Portugal em comunicado de imprensa, acrescentando que o "é agora ainda mais evidente que Portugal também viola atualmente os Direitos Humanos e terá que alargar a co-adoção a casais do mesmo sexo, unidos de facto ou casados". A associação acrescenta que espera que "o governo e os partidos com assento parlamentar aprovem com celeridade a possibilidade de co-adoção por casais do mesmo sexo, permitindo às muitas crianças que em Portugal são criadas por casais do mesmo sexo o direito à mesma proteção legal que as demais".

Fonte @dezanove

Jogo da Copa ameaça Parada Gay de São Paulo


A Parada Gay de São Paulo corre o risco de não acontecer no feriado de Corpus Cristi, dia 22 de junho, em 2014.

No dia seguinte, dia 23, haverá um jogo do grupo B da Copa do Mundo no Itaquerão.

O contrato da prefeitura de São Paulo com a Fifa proíbe a realização de eventos culturais que não sejam "concertos ou eventos culturais aprovados pela Fifa".

A prefeitura tentou resolver o conflito negociando a mudança da data da Parada, mas os organizadores não aceitam a mudança.

O problema é que a cidade não comportaria em hotéis os participantes da marcha e as pessoas que iriam a São Paulo para ver o jogo. Além disso, policiamento e outras equipes de serviços públicos não seriam suficientes para os dois eventos.

Fonte toda forma de amor

Presidente reeleito do Equador defende gays em discurso


Eleito mais uma vez e para o terceiro mandato, o presidente do Equador, Rafael Correira, pediu desculpas 'a comunidade de orientação por uma gafe homofóbica cometida no início do ano.

Correa quis deixar claro que se esforça para que as pessoas da diversidade sexual tenham igual tratamento como outros cidadãos.

Ele admitiu que admira as pessoas de condição sexual diferente e reconheceu que são nascidos e criados "com estigmas", mas que vai trabalhar para erradicá-los.

Fonte Toda forma de amor

Alemanha autoriza homossexuais a adoptar o filho adotado por seu cônjuge


Karlsruhe, Alemanha- O Tribunal Constitucional Federal da Alemanha autorizou nesta terça-feira aos homossexuais e lésbicas alemães que adotem o filho já adotado por seu cônjuge.
              

A adopção de uma criança por um casal de homossexuais continua, entanto, a ser  ilegal na Alemanha.

              
Mas os juízes do Tribunal Constitucional consideraram inconstitucional da lei que proibia os homossexuais de adoptar o filho adoptado por seu cônjuge, algo que é permitido aos casais heterossexuais.

              
Uma lésbica que adotou um menino na Bulgária e um homossexual que adotou outro na Romênia entraram com uma ação depois que os seus respectivos cônjuges foram proibidos de adotar as crianças em questão.

             
O Tribunal Constitucional rejeitou ainda as críticas da Associação Alemã de Famílias (DFV), que assegura temer pela criação de um menor por um casal com duas pessoas de mesmo sexo.

Fonte Angola Press

Turquia quer repatriar crianças criadas por homossexuais no exterior


Comissão de direitos humanos criticou o fato de crianças de origem turca terem sido adotadas por casais não muçulmanos ou homossexuais.

O governo da Turquia iniciou uma campanha para repatriar crianças nascidas no país e que são criadas em países europeus, especialmente se forem por casais que não sejam muçulmanos e homossexuais.


Na semana passada, a comissão de Direitos Humanos do Parlamento criticou o fato de mais de cinco mil crianças de origem turca serem criadas por famílias "cristãs" na Europa, e informou que tinha detectado três casos nos quais essas famílias eram de casais homossexuais.


O caso mais emblemático é o de um menino que, após sua mãe turca perder sua custódia, foi entregue aos cuidados de um casal de lésbicas na Holanda.


"Não queremos que entreguem as crianças de famílias turcas a famílias homossexuais, de lésbicas, mas eles (em referência às autoridades europeias) não mostram respeito às sensibilidades de nossos cidadãos", afirmou nesta segunda-feira o vice-primeiro-ministro da Turquia, Bekir Bozdag em entrevista à rede pública de televisão "TRT”.

O político declarou que tinha pedido a abertura de contatos com o governo holandês para iniciar um possível processo de repatriação do garoto, identificado como Yunus. Ele atualmente tem 9 anos e foi amparado pelo casal quando era bebê.


Segundo o jornal turco "Hürriyet", a mãe do menino, Nurgül Azeroglu, que tinha emigrado para a Holanda, perdeu no país europeu a guarda de seus três filhos em 2004, quando Yunus tinha apenas seis meses.


A decisão das autoridades holandesas de retirar da mulher a custódia dos filhos se deve a suspeitas de maus-tratos que começaram após Yunus ser visto com sérios ferimentos que, segundo a mãe, foram causados por uma queda do berço.


Fontes da família explicaram ao jornal turco que um recurso contra a retirada da guarda foi rejeitado porque a mãe não falava holandês. Mais tarde, porém, os dois irmãos mais velhos de Yunus voltaram a viver com seus pais.


Bozdag afirmou que o governo turco dará apoio legal à mãe e à família, atendendo aos direitos dos cidadãos do país residentes no exterior.

Fonte Opera Mundi

DC Comics é criticada por escalar escritor homofóbico para HQ de Super Homem


Orson Scott Card, que assumirá um dos títulos do herói, já declarou que o casamento gay "levaria ao fim da democracia".

A DC Comics, editora responsável pelas histórias de quadrinhos de personagens como Batman, Mulher Maravilha, Flash, Lanterna Verde e a Liga da Justiça, passou a receber fortes críticas desde a última semana quando anunciou a contratação, a partir de abril, do roteirista norte-americano Orson Scott Card para a revista digital "Adventures of Superman" (As Aventuras do Super Homem), um dos títulos mensais de seu principal personagem.


A polêmica gira em torno do fato de Card ser assumidamente um severo crítico dos homossexuais, chegando ao ponto de declarar em certa ocasião que o casamento entre pessoas do mesmo sexo resultaria “no fim da democracia dos Estados Unidos”. Em 2009, ele tornou-se um dos dirigentes da ONG Organização Nacional pelo Casamento, que faz campanha aberta contra o direito ao matrimônio para gays e lésbicas.


O anúncio da contratação de Card gerou uma série de protestos na comunidade LGBT, que pedem que a editora reveja sua decisão. “O Super Homem luta pela verdade, justiça e o modo de vida americano. Orson Scott Card não luta por qualquer noção de verdade, justiça ou modo de vida americano que eu possa apoiar”, diz Jono Jarrett, membro da Geeks Out, um site de fãs gays da cultura pop. “É decepcionante e francamente uma escolha estranha”.


Profissionalmente, Card, que morou dois anos no Brasil quando era missionário mórmon, se notabilizou pelo romance de ficção científica “O Jogo do Exterminador” (Ender’s Game, no original) (1977) e que deverá chegar às telas de cinema nos em novembro.


Jarrett desconfia que a DC quer se aproveitar da publicidade em torno do filme para aumentar as vendas graças à grife do roteirista. “Sinto que eles esperavam que ninguém se desse conta [da militância anti-gay de Card]. Estamos num país livre e o que fazemos por aqui é importante. Esse homem quer suprimir meus direitos civis e eu não darei meu dinheiro para ele”, afirma.


O ator Michael Hartney enviou uma carta para a DC e republicada em seu Tumblr se descrevendo como “o maior fã que o Super-Homem terá”, mas protestando furiosamente contra a decisão: “Não quero e não irei apoiar a contratação de Orson Scott Card em Aventuras do Super Homem. Há uma diferença entre ter princípios políticos conservadores e ser uma força ativa pelo ódio e a intolerância”, escreveu.

Hartney, que tem símbolo elipsado do super-herói tatuado em seu braço, também iniciou uma campanha colhendo assinaturas pela internet pedindo que a DC rompa o contrato com o escritor. Até o momento da edição desse artigo, ele já contava com 4.964 assinaturas.


"Se ele fosse um negacionista do Holocausto ou um supremacista branco, ninguém teria dúvidas: contratar esse escritor seria uma vergonha para a sua empresa. Bem, Card é uma vergonha para a DC. É a mesma coisa. A comunidade LGBT não vai deixar isso passar em branco. Nossos direitos civis não estão mais em fase de debate ou discussão".


"De todos os personagens vocês tinham que escolher para ele justamente o Super-Homem? O personagem que me ensinou a seguir o exemplo? A fazer a coisa certa, mesmo quando é a mais difícil? A persistir, mesmo quando tudo parece perdido? Que insulto. As crianças estão se matando graças a um clima de intolerância e homofobia publicamente fomentada por pessoas como Orson Scott Card. Vocês não precisam contribuir para isso, não devem e não podem”, disse Hartney, chegando a sugerir que a DC o contratasse de graça para escrever as histórias. “Já tenho 30 anos de pesquisa de Super Homem e o conheço muito bem. Seria bom se vocês o conhecessem também".


Dale Lazarov, um roteirista de quadrinhos homossexual, acredita ser contraprodutivo atacar a contratação de Card. “Sei que Card é um homofóbico furioso desde os anos 1990. Eu me recuso a ler ou comprar seus trabalhos. Mas negar emprego a ele por ser homofóbico é ir longe demais. Militar pela discriminação no trabalho, por qualquer razão, é contraprodutivo para quem quer acabar com a discriminação em seu próprio benefício”.


Em agosto de 2012, quando o Estado da Carolina do Norte aprovou uma lei determinando que o casamento é a união entre pessoas de sexos diferentes, Card escreveu um artigo dizendo que a legalização do casamento homossexual  “não era para dar aos gays o direito de formar casais”. “O objetivo é dar à esquerda o poder de forçar valores anti-religiosos às nossas crianças. Assim que legalizarem o casamento para pessoas do mesmo sexo, eles o utilizarão como ferramenta para tornar ilegal o ensinamento de valores tradicionais nas escolas”.


A DC Comics, que transformou versões atualizadas de dois de seus personagens mais antigos (a Mulher-Morcego em 2006 e o Lanterna Verde original em 2012) em homossexuais, não se manifestou sobre a polêmica.


Fonte The Guardian

Filme sobre padre homossexual é o grande vencendor do Festival de Cinema Gay de Berlim

Filme sobre padre homossexual é o grande vencendor do Festival de Cinema Gay de Berlim
Na última sexta (15) o filme polonês "W Imie.. (Em Nome De)" ganhou o Teddy Awards de melhor filme gay do Festival Internacional de Cinema de Berlim.
O longa traz a história de um padre católico em conflito com a sua sexualidade. O filme, dirigido por Malgoska Szumowska, traz fortes interpretações de Andrzej Chyr no papel do padre e Kosciukiewicz Mateusz, como seu jovem e atraente affair. 

Há mais de 25 anos que o Teddy Awards elege os melhres filmes LGBT do Festival de Berlim. Nesse ano, mais de 20 filmes de todo o mundo foram exibidos, incluindo o "Interior. Leather Bar", do ator e diretor James Franco.
O Teddy de Melhor Documentário foi para Bambi, do diretor Sébastien Lifshitz. O filme faz um retrato da trans Marie-Pierre Pruvot, nascida na Argélia e hoje com 77 anos. Marie é conhecida como Bambi na noite parisiense.
O prêmio de Melhor Curta-Metragem foi para outro filme trans, do diretor sueco Victor Lindgren. "Ta av mig" (Dispa-Me) mostra um encontro pós-bar entre uma recém-trans (Jana Bringlöv Ekspong) e um homem curioso (Björn Elgerd).
Um Teddy Award adicional foi dado ao projeto sul-africano "STEPS for the Future", que arrecada dinheiro para aumentar a conscientização em torno do preconceito com o HIV.
Fonte @acapa

Assista ao novo clipe de Daniel Peixoto; música do cantor é distribuída pela gravadora de Adele

Assista ao novo clipe de Daniel Peixoto; música do cantor é distribuída pela gravadora de Adele
O cantor cearense Daniel Peixoto acaba de lançar o clipe para a sua música "Shine". Assim como a faixa, o vídeo vem bem animado e em clima tropicalista.
Daniel conta com a participação da cantora Nayra Costa, que participou do "The Voice Brasil". A dupla sensualiza bastante na praia e no chroma key a bordo de figurinos que relembram os anos 80.
A dançante "Shine" é produzida pelo DJ Chernobyl, que também já fez trabalhos para a Comunidade Nin-Jistsu e o Bonde do Rolê.
A música foi lançada pelo selo francês Frances Abatjour Records e distribuída pela gravadora inglesa Pias Recordings, a mesma de Adele, Massive Attack e Radiohead. Prova do poder de Daniel fora do Brasil.
Aumenta o som e dá o play no clipe!

Fonte @acapa

10% da população de Washington é homossexual, aponta pesquisa

10% da população de Washington é homossexual, aponta pesquisa
Um estudo divulgado através do Instituto Gallup mostrou que Washington DC é a região com maior número de cidadãos LGBTs assumidos nos EUA. No total, 10% da população da capital americana se define como homossexual.

O segundo lugar ficou para o Havaí, com 5%. "Os residentes da capital foram mais propensos a se identificarem como homossexuais, bissexuais e transexuais. Entre os estados, o percentual mais alto foi no Havaí (5,1%) e o mais baixo na Dakota do Norte", afirmou o Instituto em comunicado.

Para chegar aos resultados, o centro de pesquisas realizou entrevistas telefônicas entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2012 com 206.186 adultos nos 50 estados e na capital dos EUA. A pesquisa tem margem de erro de mais ou menos um ponto percentual.

"Os homossexuais, bissexuais e transexuais que vivem em lugares onde se sentem aceitos são mais propensos a revelar sua orientação ou identidade sexual do que aqueles que vivem em lugares onde se sentem estigmatizados", finalizou o Instituto Gallup, explicando a diferença de números entre assumidos.
Fonte @acapa

"Não existe diferença como gays e héteros se apaixonam": Daniel Radcliffe é capa da revista Out

"Não existe diferença como gays e héteros se apaixonam": Daniel Radcliffe é capa da revista Out
O ator Daniel Radcliffe está novamente na capa da revista gay "Out". Na edição de março da publicação norte-americana, Daniel fala sobre seu trabalho no filme "Kill Your Darlings", onde interpreta o poeta homossexual Alan Ginsberg.
Quando questionado sobre como é interpretar um personagem gay, o ator respondeu: "Você nunca vê um ator gay sendo questionado de como é interpretar um hétero - que eu saiba, pelo menos, não existe diferença na forma como as pessoas heterossexuais e homossexuais se apaixonam".
Em outra entrevista recente, Daniel falou sobre as cenas de sexo que protagoniza no longa. "Foi algo novo. Mas sabe o quê? Nós fizemos a cena em, provavelmente, uma hora e meia, em um ritmo muito veloz. Eu, na verdade, nem tive tempo para parar e pensar e me preocupar em relação a isso", disse o ator.
Radcliffe já estampou a capa da "Out" em 2010, por conta da peça Eqqus, estrelada por ele em Londres, onde ficava nu em cena.
Fonte @acapa