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Enganos freqüentes e soluções
Engano 1:
“Sexo anal é uma muito antiigiênica... geralmente têm resíduos de fezes lá dentro da bunda, que acabam saindo durante a relação, o que pode ser constrangedor a acabar inibindo a relação... ou irritar bastante o parceiro ativo.”
RESPOSTA – Aqui se evidencia uma falta de diálogo e comunicação entre os gays: embora existam várias maneiras de se conseguir uma relação limpa e confortável, a maior parte da comunidade gay do mundo não parece se dar conta disso.
Esse negócio de pintar sujeira durante as relações é comum; tem gente que se acostumou (e se acomodou). E para isso até inventaram no Brasil a expressão “passar cheque” – já que “cheque” é uma gíria gay para fezes (como “nena”, entre outras).
No caso, podemos decidir fazer duas coisas: ou nos conformamos com isso e transamos assim mesmo (há quem faça questão...) ou então arranjamos um modo mais eficiente de deixar a parte final do intestino bem esvaziada antes da relação.
Há diversas técnicas para isso, optativas, e a elas podemos aliar algumas medidas que facilitam a relação anal. Algumas podem ser aplicados concomitantemente. Mas o importante é que ao menos uma delas seja usada. Ei-las:
* Cuidar a hora e a ocasião de transar. É melhor que o passivo só transe se naquele mesmo dia já tiver evacuado, ao menos uma vez. Como as pessoas geralmente evacuam ou pela manhã ou pela tarde, é mais garantido que, à noite, estejam com a bunda “relativamente” vazia por dentro. Assim, é bem recomendável “dar” à noite, sempre que possível.
Grau de eficiência: pequeno. Ainda haverá resíduos, mas pelo menos não será um grande acúmulo de matéria fecal. É o mais básico a se fazer.
* Controle nas evacuações. Cuidar a freqüência e a maneira de fazer. Deve-se fazer um esforço para sair a maior quantidade de fezes possível em cada evacuação. Isso é até uma questão de saúde geral; vale para qualquer pessoa, independente se fazem sexo anal ou não. É O QUE A MAIORIA DOS PRATICANTES DE SEXO ANAL FAZ, mas os resultados são um tanto imprevisíveis.
Enganos freqüentes e soluções
Engano 1:
“Sexo anal é uma muito antiigiênica... geralmente têm resíduos de fezes lá dentro da bunda, que acabam saindo durante a relação, o que pode ser constrangedor a acabar inibindo a relação... ou irritar bastante o parceiro ativo.”
RESPOSTA – Aqui se evidencia uma falta de diálogo e comunicação entre os gays: embora existam várias maneiras de se conseguir uma relação limpa e confortável, a maior parte da comunidade gay do mundo não parece se dar conta disso.
Esse negócio de pintar sujeira durante as relações é comum; tem gente que se acostumou (e se acomodou). E para isso até inventaram no Brasil a expressão “passar cheque” – já que “cheque” é uma gíria gay para fezes (como “nena”, entre outras).
No caso, podemos decidir fazer duas coisas: ou nos conformamos com isso e transamos assim mesmo (há quem faça questão...) ou então arranjamos um modo mais eficiente de deixar a parte final do intestino bem esvaziada antes da relação.
Há diversas técnicas para isso, optativas, e a elas podemos aliar algumas medidas que facilitam a relação anal. Algumas podem ser aplicados concomitantemente. Mas o importante é que ao menos uma delas seja usada. Ei-las:
* Cuidar a hora e a ocasião de transar. É melhor que o passivo só transe se naquele mesmo dia já tiver evacuado, ao menos uma vez. Como as pessoas geralmente evacuam ou pela manhã ou pela tarde, é mais garantido que, à noite, estejam com a bunda “relativamente” vazia por dentro. Assim, é bem recomendável “dar” à noite, sempre que possível.
Grau de eficiência: pequeno. Ainda haverá resíduos, mas pelo menos não será um grande acúmulo de matéria fecal. É o mais básico a se fazer.
* Controle nas evacuações. Cuidar a freqüência e a maneira de fazer. Deve-se fazer um esforço para sair a maior quantidade de fezes possível em cada evacuação. Isso é até uma questão de saúde geral; vale para qualquer pessoa, independente se fazem sexo anal ou não. É O QUE A MAIORIA DOS PRATICANTES DE SEXO ANAL FAZ, mas os resultados são um tanto imprevisíveis.
Grau de eficiência: de pequeno pra médio (mas varia de pessoa pra pessoa, ou em cada caso). Via de regra, ainda suja um pouco, mas dá para encarar.
* Limpar o ânus por dentro, com os dedos. Faz-se isso durante o banho, antes de ir transar. Agache-se, meta o dedo e vá tirando a “matéria”. É útil, mas dificilmente servirá para efeito de limpeza profunda, pelo fato dos dedos serem muito curtos: só se pode tirar os resíduos que estiverem ali próximo à abertura (felizmente, a sujeira costuma ficar mais perto ali do orifício). Há quem ache nojento limpar assim... Mas pior seria deixar nojenta a transa – é bom lembrar.
Grau de eficiência: médio ou bom... Só recomendável àqueles que que morrem de medo de chuca.
* Chuca ou enema ou clister ou chuveirinho. Lavagem interna, com água ou outros líquidos injetados dentro do corpo. Das técnicas citadas, essa é a que produz os melhores resultados, mas é a que deve ser praticada com freqüência mais moderada, por uma questão de saúde.CHUCA é o nome popular dado pelos gays do Brasil a esse método. Nos países de língua inglesa, usa-se geralmente o termo ENEMA. O termo médico correto éHIDROCOLONTERAPIA. O grau de eficiência é grande: não aparece nenhuma sujeira visível durante a transa, igualzinho aos filmes pornôs (cujos atores sempre fazem chuca antes de filmar, por sinal).
Dentre as técnicas, abrirei mais espaço para falar dessa, já que é tida como a mais eficiente, e praticada a nível mundial, ao menos pelos gays que se consideram mais experientes.
Como fazer:
Durante o banho, use a mangueira no chuveiro, que geralmente traz uma duchinha na ponta (o tal “chuveirinho”), para injetar água dentro da bunda, e assim realizar a lavagem. (Claro que a água não pode ser muito quente e nem muito fria, e que seja suficientemente limpa e potável; e também nunca enfie a mangueira no ânus! – basta simplesmente encostar a extremidade dela no orifício, firmemente, e a água já entra com facilidade.) Quando sentir que a bunda já está bem cheia de água (a bunda, não a barriga toda, ok?), vá até o vaso sanitário, sente-se e solte tudo. Os resíduos de fezes sairão junto, com certeza – mas não tudo de uma única vez. Daí é necessário repetir a operação algumas outras vezes, porque certamente descerão mais resíduos, vindos lá do fundo, puxados pela água que entrou. Assim, vá de novo ao chuveiro, lave o ânus e coloque novamente água, volte ao vaso... e cada vez que lá sentar, deixe sair TODA a água, devagar e com paciência (isso é importante). Essa operação de botar água e soltar geralmente é feita 4 ou 5 vezes, podendo variar. O banho até poderá ser demorado, mas não é pra se fazer chuca todos os dias, de qualquer forma...
E se você ainda não defecou nesse dia, é certo que defecará agora, pois a água puxará todo objeto que se encontrar na última parte do intestino, indo mais longe que o reto.
Feita a chuca, lubrifique o ânus com saliva (sabonete e xampu são desaconselháveis, pois podem irritar a mucosa lá dentro), e introduza-se um dedo para examinar se já está bem limpinho. Geralmente, a essa altura, já estará. Pronto!
Mas também não podemos exagerar nessas lavagens; aliás, nenhum exagero é bom. Não podemos nos acostumar a fazer chuca com muita freqüência, pois o intestino pode começar a ter dificuldade em trabalhar do modo natural. Aí o indivíduo só conseguirá defecar com o uso da duchinha – é a tal “chuca viciante”. Fora outros problemas que poderão advir deste excesso: machucaduras, redução da flora intestinal, da mucosidade etc. Para que nada disso ocorra, a lavagem deverá ser feita apenas nos dias das transas, e não sempre. Recomenda-se no máximo duas vezes na semana, preferencialmente uma. Se for um casal, e quiserem transar todos os dias, eles podem se revesar nos papéis, e aí já teriam mais dias na semana para transar.
E se o sujeito quiser “dar” todos os dias? Bem, já que a chuca muito freqüente é desaconselhável, temos como saída para isso as demais opções de limpeza interna já mencionadas, mesmo não sendo tão perfeitas.
Também é bom não ir transar imediatamente após a lavagem. O certo é esperar pelo menos uma hora, e preferencialmente duas, para que o reto recupere a lubrificação natural (muco) e a sensibilidade interna. Não há maiores problemas, pois, se a chuca tiver sido bem feita, seu efeito poderá durar muitas horas.
Eis aí, finalmente, o modo saudável e correto de higiene prévia para o sexo anal.
(CONTINUA)
Fonte @tudosobresexogay