terça-feira, 15 de maio de 2012

Clipe que insinua beijo de mulheres em catedral causa polêmica no RS

Banda Bardoefada gravou dentro da Catedral de Santo Ângelo. 
Padre sugere a retirada do vídeo da internet. 

Insinuação de beijo lésbico em clipe gravado na catedral de Santo Ângelo causa polêmica (Foto: Divulgação)Clipe da banda foi gravado dentro da Catedral Angelopolitana,  em Santo Ângelo (Foto: Divulgação)
O clipe da Banda Bardoefada para a música "Se eu Não Olhar pra Você " vem causando polêmica na cidade de Santo Ângelo, no Noroeste do Rio Grande do Sul. A cena da insinuação de um beijo entre mulheres dentro da Catedral Angelopolitana não agradou ao padre. A gravação foi em outubro do ano passado, mas passou a repercutir com maior força nestes últimos dias, depois que o vídeo foi selecionado para um quadro do programa Domingão do Faustão da Globo e ganhou visibilidade.

Mesmo com o descontentamento, o padre Rosalvo Frey diz que a paróquia não entrará na Justiça. Ele sugere a retirada do clipe da internet. Depois de aparecer na televisão, o vídeo se espalhou pelas redes sociais. "Nós também queremos pedir desculpas à comunidade por ter acontecido isso contra a nossa vontade, inocentemente caímos nisso", declarou o pároco da catedral. Ele alega que autorizou verbalmente a gravação, sem saber o conteúdo do clipe.

Já os integrantes da banda dizem que a paróquia liberou a gravação depois que um documento foi enviado. "Mandei um roteiro com a letra da música em um ofício ao pároco, e ele permitiu a gravação (...) A gente não retirou o vídeo. Ele não está só no You Tube. Está em outros meios de comunicação na internet, vários dos quais a gente não tem acesso para remover. Inclusive o Garagem do Faustão", disse o baixista Ricardo Kilian. "A gente não pensou em ofender, tanto que não rola o beijo, não acontece o beijo lésbico. Foi uma simulação e nem chega tão perto assim", acrescentou a vocalista Vanessa Tiburski.
A banda gaúcha Bardoefada defende o amor livre e sem preconceitos. Alguns moradores contestam, principalmente, o fato de a cena ter sido gravada dentro da igreja.

Fonte @gay1

Votação de projeto que criminaliza homofobia pode ficar para 2013

Proposta foi aprovada na Câmara em 2006 e aguarda votação no Senado. 
Para relatora do texto, Marta Suplicy, 'esse ano ainda é o momento'. 

A senadora Marta Suplicy, relatora do projeto que
criminaliza a homofobia (Foto: Mariana Zoccoli)A senadora Marta Suplicy, relatora do projeto que
criminaliza a homofobia (Foto: Mariana Zoccoli)
A senadora Marta Suplicy (PT-SP), relatora do projeto de lei que criminaliza a homofobia, afirmou nesta terça-feira (15) que a votação da proposta no Senado deve ficar para o ano que vem. "Não acho que esse ano ainda é o momento. Se for, colocarei", afirmou a senadora.

O projeto começou a tramitar na Câmara em 2001 e foi aprovado pelos deputados em 2006. Desde então aguarda votação no Senado. A proposta tipifica crimes de discriminação por gênero, sexo e orientação sexual ou identidade de gênero, igualando os crimes ao racismo.

O tema ainda não foi votado porque a bancada religiosa é contra o texto por temer que fosse criminalizada a defesa contra a homossexualidade. Já a frente que defende a punição da homofobia entende que o texto ficou brando.

Para discutir o tema, foi realizado no Senado nesta terça um seminário sobre o projeto de lei. Para Marta Suplicy, o posicionamento da sociedade civil sobre o tema é importante para ajudar na aprovação do projeto de lei. "O foco agora é combater a homofobia. Acho que a maioria dos senadores vai se posicionar de acordo com a sociedade civil", explicou. A senadora afirmou que o recente posicionamento do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que declarou apoio em relação ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, causa impacto no Brasil. No entanto, ela acredita que os avanços em relação ao tema também geram reações contrárias. "A cada avanço, as forcas contrarias ficam insandecidas. A cada avanço nós temos uma reação muito forte", declarou.

Kit anti-homofobia
Perguntada sobre a reação ao kit-antihomofobia, material do Ministério da Educação que gerou polêmica no ano passado, ela afirmou que o kit "foi uma infelicidade na forma que foi proposto".

"Fui responsável quatro anos pela educação sexual em São Paulo e nós trabalhávamos essa questão da homossexualidade. Não tinha nome nenhum, era trabalhado junto com prazer, saber dizer sim com responsabilidade, saber dizer não quando não quer", explicou a senadora.

Fonte @gay1

Transexual prepara-se para tentar vencer concurso de miss no Canadá

Jenna Talackova fez sessão de fotos neste sábado (12) em Toronto. 
Sua participação no concurso, que será dia 19, chegou a ser suspensa. 

A transexual Jenna Talackova posa para fotos em hotel de Toronto neste sábado (12) (Foto: AP)A transexual Jenna Talackova posa para fotos em hotel de Toronto neste sábado (12) (Foto: AP)
A transexual Jenna Talackova prepara-se para disputar, de maneira inédita, o concurso de Miss Universo Canadá. Ela, que realizou a redefinição sexual há quatro anos, posou para fotos neste sábado em Toronto.
Sua participação no concurso provocou polêmica e ela chegou a ser desclassificada do concurso.

Mas a organização da competição, promovida pelo magnata Donald Trump, anunciou na terça-feira (10) que transexuais poderão participar.

A justificativa é que transexuais femininas merecem o mesmo tratamento do que qualquer outra mulher.

A transexual Jenna Talackova posa para fotos em hotel de Toronto neste sábado (12) (Foto: AP)A transexual Jenna Talackova posa para fotos em
hotel de Toronto neste sábado (12) (Foto: AP)
A Aliança Gay e Lésbica contra a Difamação (GLAAD, sigla em inglês), que lutou pela igualdade de direitos em nome de Jenna, comemorou a notícia.

"A Organização Miss Universo segue as instituições que têm adotado uma postura contra a discriminação das mulheres transexuais", afirmou o porta-voz da GLAAD, Herndon Graddick.

"As transexuais ainda têm negado a igualdade de oportunidades em termos de habitação, emprego e saúde. A decisão de hoje está em consonância com o crescente apoio público aos transexuais de todo o país", acrescentou.

Paula Shugart, presidente da Organização Miss Universo, disse no site da GLAAD: "Temos uma longa história de apoio à igualdade para todas as mulheres, e isso é algo que levamos muito a sério".

A reversão dessa política de longa data veio após uma campanha de Jenna, de 23 anos, que afirma ter passado pela cirurgia redefinição sexual porque nasceu no "corpo errado".

Com cabelos loiros, pernas longas e feições delicadas, ela tinha sido selecionada para participar do concurso Miss Universo Canadá, realizado em 19 de maio, mas foi desclassificada no mês passado quando se descobriu que era transexual.

Fonte @gay1

Violência contra LGBTs tem origem na infância, diz Jean Wyllys

Jean Wyllys é coordenador da Frente Mista pela Cidadania LGBT na Câmara (Foto: Reprodução/Twitter)Jean Wyllys é coordenador da Frente Mista pela
Cidadania LGBT na Câmara (Foto: Reprodução/Twitter)
O deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) destacou há pouco que a violência contra LGBTs, que inclui casos diários de assassinatos, tem origem na infância. Ele participa do 9º Seminário Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), organizado pelas comissões de Direitos Humanos e Minorias; e de Educação e Cultura.

Wyllys, que é coordenador da Frente Mista pela Cidadania LGBT na Câmara, deu depoimento pessoal sobre sua infância em Alagoinhas, no interior da Bahia. Ele não se identificava, a partir dos 5 anos, com “coisas de meninos”, como futebol. “Eu gostava de fazer desenhos, brincar de roda, de cantar e de brincar de boneca com as minhas primas. Eu gostava de coisas de menina”, disse. 

Assista ao debate ao vivo.

Segundo ele, nessa época começou a ser chamado de apelidos ofensivos e receber outras injúrias, além de ser vítima de violência física, por parte de outras crianças e também por parte de adultos, inclusive familiares. “Essas crianças não recebem nenhuma defesa na escola, e os professores muitas vezes inclusive culpam as crianças pelas injúrias recebidas”, afirmou. “Quem mandou ter esse jeitinho?, perguntam as professoras”. Segundo ele, os efeitos do tratamento hostil nas crianças e adolescentes vão da timidez a deficiências da fala, chegando a psicoses.

A deputada Teresa Surita (PMDB-RR), integrante da Frente Parlamentar Mista de Direitos Humanos da Criança e do Adolescente, ressaltou que as crianças têm sexualidade desde que nascem e precisam ser orientadas. Ela defendeu ainda a aprovação da chamada Lei da Palmada (PL 7672/10) que estabelece o direito de crianças e adolescentes serem educados sem o uso de castigos físicos.

O seminário, que discute durante todo o dia a sexualidade na infância e na adolescência, papel de gênero e bullying, prossegue no Plenário 9.

Fonte @gay1

Maioria dos jovens brasileiros discrimina LGBTs, afirma pesquisadora

Pesquisadora Miriam Abramovay (Foto: Agência Brasil)Pesquisadora Miriam Abramovay (Foto: EBC)
A pesquisadora Miriam Abramovay, coordenadora da área de Juventude e Políticas Públicas da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), disse há pouco que a maioria dos jovens brasileiros ainda têm atitude bastante preconceituosa em relação à orientação e práticas não heterossexuais. Pesquisa coordenada por ela apontou que 45% dos alunos e 15% das alunas não queriam ter colega LGBT. 

Segundo ela, o jovem brasileiro tem menos vergonha de declarar abertamente esse preconceito contra LGBTs do que de declarar a discriminação contra negros. Ela participa do 9º Seminário Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT).

Assista ao debate ao vivo.

Conforme Miriam, esse preconceito se traduz em insultos, violências simbólicas e violência física contra jovens LGBTs. Ela destaca que se trata de violência homofóbica, por parte de toda a sociedade, inclusive de familiares, e não apenas bullying (que é a violência entre pares). De acordo com a pesquisadora, essa violência gera sentimentos de desvalorização e sentimentos de vulnerabilidade em jovens LGBTs. 

Há casos, inclusive, de jovens que abandonam a escola por conta dessa violência. “Os adultos da escola não se dão conta disso, porque na escola em geral reina a lei do silêncio”, aponta. Ela destacou ainda que não há pesquisas no Brasil sobre homofobia na infância, apenas na juventude.

Para a professora da Universidade de Brasília Maria Lucia Leal, as ações de enfrentamento da violência e preconceito contra LGBTs ainda são muito fracas, especialmente na escola. “A sexualidade ainda é tabu, seja para adultos, seja para crianças e adolescentes, e a hipocrisia ainda é uma realidade estruturante no debate sobre a sexualidade”, disse. Maria Lucia, que é coordenadora do Grupo de Pesquisa sobre Violência, Tráfico e Exploração Sexual de Crianças, Adolescentes e Mulheres, ressaltou que no século XIX e até meados do século XX, a homossexualidade foi considerado uma doença.

Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), é urgente que o governo retome o projeto "Escola sem Homofobia".

Fonte @gay1

Especialista defende relação entre homofobia e mau desempenho escolar

Alexandre Bortolini (Foto: Reprodução/Twitter)Alexandre Bortolini (Foto: Reprodução/Twitter)
O coordenador-adjunto do Projeto Diversidade Sexual na Escola da Pró-Reitoria de Extensão da UFRJ, Alexandre Bortolini, disse há pouco que escolas onde há maior incidência de práticas homofóbicas tendem a ter piores resultados. Segundo ele, uma pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe-USP), em parceria com o Ministério da Educação, mostrou que há uma relação direta entre a homofobia no ambiente escolar e o resultado na Prova Brasil. “O estudo revelou altos índices de discriminação em todas as escolas, em todas as séries. Isso ia diminuindo à medida que evoluía as séries. Não estamos falando só de algo que tem a ver com relações interpessoais, mas que prejudica o desempenho de todos na escola”, afirmou.

Bortolini ressaltou que não há uma receita pronta para trabalhar a sexualidade e a questão de gênero dentro da escola. Na opinião dele, esses assuntos precisam ser descobertos ao longo do tempo. Ele destacou também que muitos professores acabam reproduzindo no dia a dia escolar práticas preconceituosas.

O coordenador participa neste momento do 9º Seminário Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), promovido pelas comissões de Direitos Humanos e Minorias; e de Educação e Cultura.

Fonte @gay1

Escola deve promover respeito à diversidade sexual, dizem especialistas

Durante seminário, deputados defenderam a inclusão do respeito à diversidade no Plano Nacional de Educação (Foto: Alexandra Martins/Agência Câmara)Durante seminário, deputados defenderam a inclusão do respeito à diversidade no Plano Nacional de Educação (Foto: Alexandra Martins/Agência Câmara)
Deputados e especialistas ressaltaram nesta terça-feira (15), no 9º Seminário Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), que a escola tem o dever de promover o respeito à diversidade sexual. No evento, promovido pelas comissões de Educação e Cultura e de Direitos Humanos, debatedores destacaram que a homofobia e a violência contra LGBTs têm origem na infância.

O deputado Newton Lima (PT-SP), presidente da Comissão de Educação e Cultura, defendeu que o Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10, do Executivo) estabeleça que a inclusão, o respeito à diversidade e a tolerância serão princípios norteadores do sistema educacional brasileiro.

Deputada Erika Kokay (PT-DF) representante da Comissão de Direitos Humanos (Foto: Alexandra Martins/Agência Câmara)Deputada Erika Kokay (PT-DF) representante da
Comissão de Direitos Humanos
(Foto: Alexandra Martins/Agência Câmara)
A deputada Erika Kokay (PT-DF), representante da Comissão de Direitos Humanos, também disse que a discussão de gênero deve estar presente nas políticas públicas de educação. Segundo ela, a criança e o adolescente devem ter suas “expressões de gênero” respeitadas, especialmente no ambiente da escola. “Nossos meninos e meninas têm de ter o direito à liberdade, à singularidade e a expressar todas as formas de afetividade”, destacou.

Para a representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Nadine Borges, os professores brasileiros não estão preparados para enfrentar o debate sobre a violência contra LGBTs, assim como os médicos também não estão. De acordo com ela, a escola deve ser espaço de conquista de cidadania. “O adolescente não pode achar que sua orientação sexual é crime”, disse.
Já o deputado Ronaldo Fonseca (PR-DF) defendeu o direito das crianças “de serem educadas pelos seus pais”, sem que isso signifique promover a violência contra LGBTs. Pastor, o parlamentar lamentou que os evangélicos sejam considerados o inimigo número um do movimento LGBT. “O evangélico não concorda com a prática homossexual, mas isso não significa homofobia”, afirmou. “Ser evangélico é respeitar e promover a tolerância”, complementou.

Preconceito entre jovens
A pesquisadora Miriam Abramovay, coordenadora da área de Juventude e Políticas Públicas da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), salientou que a maioria dos jovens brasileiros ainda tem atitude bastante preconceituosa em relação à orientação e a práticas não heterossexuais. Pesquisa coordenada por ela apontou que 45% dos alunos e 15% das alunas não querem ter colega gays ou lésbicas. Conforme ela, o jovem brasileiro tem menos vergonha de declarar abertamente o preconceito contra LGBTs do que de declarar a discriminação contra negros.

Miriam afirmou que esse preconceito se traduz em insultos, violências simbólicas e violência física contra jovens LGBTs. De acordo com a pesquisadora, essa violência gera sentimentos de desvalorização e vulnerabilidade. Há casos inclusive de jovens que abandonam a escola. “Os adultos das escolas não se dão conta disso, porque na escola, em geral, reina a lei do silêncio”, apontou.

Dep. Teresa Surita (PMDB-RR, da Frente Parlamentar Mista de Direios Humanos) e dep. Jean Wyllys (PSOL-RJ, coordenador da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT) (Foto: Alexandra Martins/Agência Câmara)Dep. Teresa Surita (PMDB-RR, da Frente Parlamentar Mista de Direios Humanos) e dep. Jean Wyllys (PSOL-RJ, coordenador da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT) (Foto: Alexandra Martins/Agência Câmara)
O deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) , que propôs a realização do seminário, ressaltou que os efeitos do tratamento hostil nas crianças e nos adolescentes vão da timidez a deficiências da fala, chegando a psicoses. De acordo com o parlamentar, a violência contra LGBTs, que inclui casos diários de assassinatos, tem origem na infância.

Tatiana Lionço, pesquisadora do Instituto de Bióetica, Direitos Humanos e Gênero (Anis) (Foto: Alexandra Martins/Agência Câmara)Tatiana Lionço, pesquisadora do Instituto de Bióetica,
Direitos Humanos e Gênero (Anis)
(Foto: Alexandra Martins/Agência Câmara)
Sexualidade na infância
A pesquisadora do Instituto de Bióetica, Direitos Humanos e Gênero (Anis), Tatiana Lionço, informou que a escola tem a obrigação regulamentar, desde 1997, de promover a discussão da sexualidade em sala de aula. Isso está previsto nos Parâmetros Curriculares Nacionais, publicado pelo Ministério da Educação. “A escola e as famílias têm que ensinar as crianças a respeitarem e a valorizarem a diversidade,” disse.

De acordo com a pesquisadora, não existem crianças gays, lésbicas, bissexuais, travestis ou transexuais. Segundo ela, é o olhar adulto que classifica de “homossexual” ou “transexual”, por exemplo, as práticas infantis de conhecer seus corpos e de brincar de se vestir com roupas femininas ou masculinas.

Tatiana explica que o adulto é que faz com que um menino se sinta inadequado, por exemplo, ao brincar de boneca. “As crianças têm sua criatividade tolhida, em suas brincadeiras e em seu modo de ser, pelo medo irracional dos adultos”, disse. “É assim que se ensina a homofobia”, complementou.

Para a pesquisadora, a sexualidade na infância – atividade por meio da qual crianças exploram seus corpos na busca do prazer e descobrem sua identidade – deve ser reconhecida e isso não pode ser desculpa para abusos por parte de adultos. A deputada Teresa Surita (PMDB-RR), integrante da Frente Parlamentar Mista de Direitos Humanos da Criança e do Adolescente, também disse que as crianças têm sexualidade desde que nascem e que precisam ser orientadas.

Fonte @gay1