quinta-feira, 25 de julho de 2013

"Cura gay" gera polémica nos EUA

 Nos Estados Unidos, um tratamento para homossexuais tem ganhado espaço e é defendido até por alguns psicólogos.

Dra. Tara King era lésbica, mas hoje é uma das defensoras da "cura gay".

Tudo começou quando a psicóloga recebeu da namorada um livro que falava sobre o tratamento para homossexuais: «Realmente não queria deixar o estilo de vida gay. Se me tivesse perguntado se eu estava feliz, teria dito que estava feliz com a vida gay. Por isso, comecei a ler o livro com relutância. Pouco a pouco notei que dizia aos amigos que um dia não seria mais homossexual. E um deles replicou: "Um dia? Por que não hoje?"». 

Segundo ela, a fé desempenhou um papel importante para a mudança.  

Dra. Tara, que hoje oferece o tratamento a outras pessoas, defende que a atração pelo mesmo sexo é algo que pode ser revertido através da religião. 

Mas a teoria desta especialista não é aceite pela maioria dos médicos nos Estados Unidos. 

Em New Jersey, por exemplo, a Assembleia Legislativa proibiu que a "cura gay" fosse aplicada em menores de idade com o argumento de que a terapia poderia ir de encontro à liberdade de expressão. 

Mas quem já passou pelo tratamento tem uma opinião diferente. 

Ryan Kendall tinha apenas 14 anos quando seus pais descobriram em seu diário que ele era homossexual. Ryan foi submetido à "cura gay" e conta que isso destruiu sua auto-estima e o fez sair de casa. 

Nos últimos meses, um grande grupo que defende a "cura gay", chamadoExodus Internacional, fechou as portas, pedindo desculpas às pessoas que foram traumatizadas pelo tratamento e muitos defensores da terapia desistiram de ser heterossexuais. 

Mas, mesmo assim, a prática continua. 

No Brasil, o projeto de "cura gay", que seria votado na Câmara dos Deputados, em julho deste ano, foi arquivado por causa de uma onda de protestos contra a polémica proposta.

Fonte @francepress

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